Trump recorre à Guarda Nacional na Califórnia sem autorização!

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Trump assume pela primeira vez um estado sem consentimento e ativa a Guarda Nacional na Califórnia. Os conflitos legais ameaçam.

Trump übernimmt erstmals ohne Zustimmung einen Bundesstaat und aktiviert die Nationalgarde in Kalifornien. Juristische Konflikte drohen.
Trump assume pela primeira vez um estado sem consentimento e ativa a Guarda Nacional na Califórnia. Os conflitos legais ameaçam.

Trump recorre à Guarda Nacional na Califórnia sem autorização!

Na Califórnia, a recente decisão de Donald Trump de assumir o controlo da Guarda Nacional está a causar excitação e controvérsia jurídica. De acordo com Antenne Münster, depois de décadas, Trump enviou militares regulares para Los Angeles para combater os protestos em curso contra a sua controversa política de migração. A medida é a primeira do género desde 1965 e pode ser vista como uma enorme quebra de tabu, uma vez que assumiu o controlo da Guarda Nacional sem a aprovação do governador.

Trump invoca o Título 10 do Código dos EUA para justificar estas medidas. Normalmente, os estados decidem se devem mobilizar a Guarda Nacional durante desastres naturais ou distúrbios civis. O ex-presidente argumenta que os protestos anti-imigração representam uma rebelião contra o governo federal. No entanto, isto levanta inúmeras questões jurídicas e poderá ser ouvido em tribunal nas próximas semanas e meses.

Questões jurídicas e a Lei da Insurreição

Para conceder poderes expandidos às tropas, Trump teria de activar a Lei da Insurreição. Esta lei, aprovada em 1807, permite ao presidente utilizar os militares a nível interno para restaurar a ordem pública quando as circunstâncias o justificarem. A última vez que a Lei da Insurreição foi ativada foi em 1992, também durante os motins de Los Angeles. São esperadas disputas legais, especialmente se o governador e o prefeito se opuserem a esses poderes emergenciais.

Trump havia indicado no passado que queria ativar a Lei da Insurreição. Durante os protestos que se seguiram à morte de George Floyd, ele expressou o desejo de usar os militares para controlar a situação. Numa entrevista à Fox News, Trump referiu-se à possível violência por parte de “lunáticos radicais de esquerda” na noite das eleições e sugeriu o envio da Guarda Nacional ou dos militares para lidar com o possível caos.

Reação dos políticos e do público

A reação aos anúncios de Trump no cenário político é mista. Vários republicanos expressaram desconforto com as suas declarações, e a vice-presidente Kamala Harris aproveitou a oportunidade para apontar isso num comício na Pensilvânia. Enquanto isso, Joe Biden permanecerá comandante das forças armadas até a posse, em 20 de janeiro de 2025.

As discussões sobre o papel dos militares em solo dos EUA e as potenciais implicações destas decisões são essenciais. As tácticas agressivas de Trump para lidar com a crise poderão aprofundar ainda mais as divisões políticas e sociais no país.