Ataques de drones do Irã: a defesa aérea de Israel contra-ataca!
O exército de Israel repeliu ataques de drones do Irã. O conflito aumenta com extensa ação militar de ambos os lados.

Ataques de drones do Irã: a defesa aérea de Israel contra-ataca!
Numa escalada preocupante do conflito em curso entre Israel e o Irão, as defesas aéreas israelitas repeliram com sucesso ataques de drones lançados do Irão durante a noite. Como Relatórios ZVW, três drones foram interceptados na área do Mar Morto depois que sirenes de alerta soaram. O conflito, que já dura mais de uma semana, tem visto intensa atividade militar de ambos os lados.
Desde a última sexta-feira, Israel atacou repetidamente alvos militares na República Islâmica. Estes ataques fazem parte de uma estratégia mais ampla que visa impedir o Irão de desenvolver armas nucleares e controlar o seu arsenal de mísseis. A liderança iraniana, por outro lado, nega que esteja a prosseguir um programa nuclear militar e enfatiza o direito à utilização pacífica da energia nuclear.
Escaladas militares e reações internacionais
De acordo com um relatório de notícias diárias Israel realizou ataques abrangentes contra instalações nucleares iranianas e outros alvos militares já em 13 de Junho. Estas ações provocaram uma resposta do Irão, que por sua vez realizou numerosos ataques de drones contra Israel. A situação é considerada tão grave que Israel declarou estado de emergência, enquanto a população foi instada a permanecer perto de abrigos. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu alertou que os cidadãos deveriam esperar períodos de proteção mais longos.
As forças israelitas atingiram mais de 100 alvos no Irão, incluindo áreas residenciais em cidades como Teerão. Cerca de 200 aviões de combate estiveram envolvidos. Os danos não são actualmente claros, mas a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) informou que não houve níveis elevados de radiação na central de enriquecimento de urânio em Natans. A situação também alarmou os políticos internacionais. O secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou à moderação de ambos os lados, enquanto países como a Arábia Saudita, o Qatar e os Emirados Árabes Unidos condenaram os ataques de Israel.
Um olhar para os próximos dias
O exército israelita disse que continuará os ataques ao Irão, chamando-os de parte de um “ataque de abertura”. O lado israelita também alertou que o Irão se aproximava de um limiar irreversível no enriquecimento de urânio. O Irão, por outro lado, culpa os EUA pelas acções militares israelitas, enquanto o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, nega veementemente o envolvimento dos EUA nos ataques.
A complexidade e intensidade do conflito reflectem-se nos confrontos militares em curso e na profunda desconfiança entre as duas nações. Embora Israel continue a combater agressivamente o programa nuclear do Irão, a desescalada parece improvável num futuro próximo.