Fico está pensando em deixar a OTAN – a Eslováquia está em crise!
O primeiro-ministro eslovaco, Fico, está a considerar deixar a NATO. As consequências políticas e as reações internacionais em foco.

Fico está pensando em deixar a OTAN – a Eslováquia está em crise!
O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, sugeriu que a Eslováquia poderia deixar a OTAN. No entanto, esta declaração causou até agora pouca preocupação, nem na própria Eslováquia nem a nível internacional. A reacção política às ideias de Fico é limitada e sugere que os actores mais importantes não vêem um problema de segurança agudo. Embora continue a discussão sobre uma possível saída da OTAN para a Eslováquia, a forma como tais temas são abordados causa pouco entusiasmo nas recolhas de apoio.
Como num relatório de FAZ é mencionado, existem agora dúvidas consideráveis em Espanha sobre a meta de 5% para a OTAN. Este tema é recebido com cepticismo e poderá alimentar ainda mais o debate sobre a arquitectura de segurança na Europa. A OTAN planeia acomodar Madrid em dois pontos-chave, possivelmente relacionados com preocupações em torno da meta de cinco por cento.
Preocupações com segurança regional e manobras políticas
As reflexões de Fico surgem num momento em que a OTAN enfrenta vários desafios. A necessidade de adaptação às novas circunstâncias geopolíticas torna-se cada vez mais urgente. Além das tensões internas que uma possível reorientação de Estados como a Eslováquia poderia trazer consigo, há a questão do impacto em toda a arquitectura de segurança na Europa. Os analistas políticos estão a acompanhar de perto a situação, uma vez que tal manobra poderia ter consequências de longo alcance e influenciar o discurso de segurança na região.
Em particular, estão na agenda a relação entre os Estados-membros e a NATO, bem como a possível criação de novas alianças ou alianças. Numa altura em que a política global se está a tornar imprevisível, a acção de Fico poderá levar a uma reavaliação das estratégias de segurança no seio da OTAN. A reportagem sobre Espelho destaca que essa discussão também poderia gerar capital político interno para Fico, pois poderia servir às tendências nacionalistas do país.
Com a perspectiva de um cenário político instável, permanece a questão de saber até que ponto os pensamentos de Fico influenciarão o pensamento sobre a OTAN e como o resto da comunidade irá responder. Tais apelos políticos podem certamente mudar a dinâmica entre os países da OTAN e ter consequências a longo prazo.